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Luz. Câmera. Ação!

Às vezes vai do jeito que dá. Não é muito assim-assado. É do jeito que for. É sem saída, seja onde for e seja o que deus quiser. É almoço de improviso, um não repara a bagunça. Tudo bem, lá em casa também é assim. Isso porque a vida não permite ensaios. “Tá gravando?” TÁ! E vai assim mesmo.
Estamos gravando cada dia, cada instante na nossa história. História essa nem tão particular. A minha história doméstica está toda no meu semblante quando piso na rua. Ou ao menos o que eu penso dela. O que eu trago comigo, se é trago ou estrago, se deixo com alguém ou levo aonde for. Assim moldamos nossa aura, nossa vibe. Que dão nosso colorido as tintas com que pintamos nossa vida. Nosso diário.
Os filósofos estoicistas  exaltam que escolhemos de quem nos aproximamos e de quem nos afastamos. Com as coisas do mesmo modo. É um papo bem interessante. Tem coisas na vida que realmente não temos domínio e outras que só dependem de nós. Pensamos que controlamos nosso corpo, quando, verdadeiramente, ele está muito mais vinculado ao inconsciente que ao consciente. Pensamos ter algum controle dos nossos sentimentos, até vir um momento que como avalanche faz tudo cair por terra.
A forma como encaramos cada novidade, se recuamos ou se mergulhamos de cabeça é tudo escolha nossa. E tudo isso está sendo gravado. Escrito numa pedra em que logo vamos ler.
É ingenuidade pensar que a portas fechadas estaremos com o coração seguro, porque nos expressamos em tudo. Na voz, na letra, na escolha da cor da roupa, no sorriso ou no não sorrir. E cada um desses é um imã. O que transmitimos volta. Fazer o quê? Não fazer de conta, pôr a cara e a coragem. Sem essa de cara a tapa. Cara não é pra tomar tapa.  Sem essa também de sorria, meu bem. Se é pra sorrir que seja sincero. Chore de verdade também, faz bem. Se não aceitar a dor, não viverá com intensidade a alegria. Cada coisa na sua hora. Sem ensaios.
E se acharem estranho? Tudo bem. Quem não nos entende só nos vê por fora, não por dentro. Deixa estar, é só isso. Não temos a temer o que somos, porque isso é a verdade. A verdade do que somos só trará felicidade. Ainda que algum desconforto inicial, mas só o real pode trazer a felicidade. O falso não. Ele não sobrevive ao mundo real. Só a verdade sobrevive e liberta. Essa a razão de ser verdadeiro. Tanto nas lágrimas como nos sorrisos. Pois é nessa vibração que nos envolveremos e teremos o retorno dela. Nosso mundo real e sem ensaios.

Um comentário:

  1. não sei nem o pq q assim penso, mas estranho???? não, real sem esaios apenas real...

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