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Quais são as suas cores?

Hoje no aniversário de 101 anos do meu amado Corinthians, ainda repercutem as notícias do jogo de ontem a noite contra o Grêmio. Indiferente do resultado, que foi vitória corinthiana mesmo com dois jogadores a menos, passo o dia como na sequência dos jogos contra os times da capital gaúcha, tendo de me justificar como Fiel Corinthiano. Aos olhos dos colorados, sou gremista. Aos olhos dos gremistas, sou colorado. Engraçado que não me conhecem e dizem que eu tenho cara de um de ou de outro time. Colorados como João Petrillo e Tiago Paranhos jamais me confundiriam. Gremistas como a Bruh, o Tarcísio,o relapso André Meirelles (em termos futebolísticos, bem claro) sabem do meu coração do Coringão.
O mais interessante é que alguém como Grasiane da Ré, que nem mesmo se importa com futebol, entende que alguém que vive no sul seja Corinthiano.
Isso porque pessoas há que se perturbam com a dissonância. Para estes contrapor-se ao paradigma é uma violência. Pensar por si é inaceitável. Como pode-se não seguir a tradição? Vivem entre as cores que lhe permitem ver! São o que dita a cartilha pobre da imposição da "santíssima trindade": tradição, família e sociedade.
Anteriormente, isso até me incomodava. Mas lembrar da Rita Lee que diz que a alegria alheia incomoda, eu relaxei. Dane-se o que pensam ou fazem. Faço eu meu dia. Construo eu minha vida. E tenho de ter coragem de ser eu mesmo para alcançar a felicidade que almejo.
Anelo dias em que eu possa me exercitar em gratidão a Deus pelo corpo que me deu. Sorrir por ter um pouco de paz em mim. E gritar gol pelo livre arbítrio que me é dado pelas alturas.
Poderia findar o post dizendo seja feliz apesar dos que duvidam que você possa ser feliz com as suas escolhas. Mas direi diferente. Não enche o saco. Deixa o outro.


Meu twitter é @rodrigojoel, abraço.