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Valemos pelo que somos?

Esta manhã me despertou uma dúvida. Uma dúvida sincera e talvez ingênua. Pode-se comprar respeito? Não é o respeito aos mais velhos ou respeito ao próximo. Digo respeitabilidade. Alguém chega em um ambiente e é bem recebido. Sai com amigos e é considerado. Isso pode se comprar?
E o comprar que falei é este mesmo do mercado. E então, pode? Haverão círculos onde o financeiro obviamente dá este respeito. Mas a minha pergunta, em essência, é esta: existe algum ciclo em que não importa realmente o que  temos? Em ciclos como trabalhos, negócios, festas este modo de avaliação é transparente. Você vale o status que tem. Mas há algum meio em que só a personalidade e o caráter tenham os créditos pela respeitabilidade?
No meio religioso deve prevalecer qual das duas formas, a compra do respeito ou a valorização? E qual tem sido mais visada? O que você acha?
Entendo que podemos verificar o tanto uma pessoa valoriza os outros por seu status social, percebendo o quanto ela se sente acima ou abaixo dos outros na sua posição social. E é válido ser respeitado por um punhado de valores conquistados, mas que não são você? Não é idolatria da pobreza. Exclua aqui as necessidades básicas em que o dinheiro é fundamental. Estas todos temos e estão fora de comentários. Estou direcionando à questão a um ponto específico. O que me chama a atenção é o quanto se crê na relevância do status.
Observe de longe e talvez perceba que as regras do cotidiano diferem de uma para outra pessoa. Há algum meio em que o status não faça esta divisão? Já estamos tão condicionados a compartimentalizar pessoas que isso é natural?
Fiz tantas perguntas que não sei a resposta que já não sei se devo postar este texto. Mas ele vai ser postado, sim.
Segundo Armando Nogueira, a dúvida é a ante sala da sabedoria. Por isso abro a vocês esta minha dúvida. Onde valemos apenas pelo que somos?

5 comentários:

  1. Bom dia,

    Não tenho as respostas para tantas perguntas mas conheço um lugar onde realmente não importa o que temos: Diante do espelho.

    Quem conquista o respeito do seu próprio reflexo, merece todas as honras sociais do universo.

    "É SER, bem muito mais que ter"

    Um Abraço a todos.

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  2. "Onde valemos apenas pelos que somos?"
    No coração das pessoas.
    Lá onde habita toda a falta de racionalidade humana. Onde simplesmente se sente. Pois os conceitos são dados na razão, os valores. Daí a grande dificuldade, muitas vezes, de saber o q é realmente o correto a ser feito; o embate entre razão e coração.
    Mas a maior dificuldade mesmo, está em ler os sentimentos sem razão, saber o q se sente, sem contar com o q é certo ou errado(de certos pontos de vista, principalmente o da sociedade)... Sentir com a razão.
    A maioria dos grandes conflitos - tantos externos, qnto internos - vem de nosso total despreparo na interpretação de nossos próprios sentimentos.
    Por que - 'sem motivos, nem objetivos' - gostamos de nossos amigos? Nossos pais, irmão? Pelo reconhecimento de nossos sentimento, com toda a falta de razão...
    Simplesmente, o amor pelo ser...

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  3. Aii tinha escrito um comentário bem gigante mais nao reconheceu o usuario, e apagou. Agora fiquei com preguiça..hjhaha
    Mas, o que tenho é dizer que concordo com os comentários acima,...o local onde nosso statuas pelo que somos é valorizado, é nas relações pessoais verdadeiras, nos laços afetivos que criamos durante nossa vida..

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  4. Cara, eu ia dar os meus palpites também, mas aí tropecei em outra pergunta! :S
    O que sou eu? Se não sou o que tenho, nem o que sei, nem o que faço, nem o que eu sinto, então o que sou eu? O que é tu? O que são todos?
    Acho que, afinal de contas, avaliar os outros pelo que têm ou o que sabem ou o que fazem é o mais perto que conseguimos chegar de uma avaliação real. O que muda é o manual de critérios que cada um consulta na hora de fazer seus próprios julgamentos.

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  5. Valemos pelo que somos... o que temos, os bens materiais; o tempo leva!

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